07 May 2019 13:12
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<h1>Como Passei Em Medicina Na USP Estudando Sozinha</h1>
<p>Acabo de ler “Story of O”, de Pauline Réage, um clássico da literatura erótica - estou passando uma listagem em revista por este campo. Amo de literatura e de erotismo. Infelizmente, essa seara é como filme de terror - você assiste dez obras sofríveis até descobrir uma que valha a pena. Há uma edição de “A História de O” em português, em catálogo, da Ediouro. E o livro já foi publicado no país bem como na Reflexos Da Educação A Distância . Subsecretaria De Inteligência , nascida em 1907, tinha 47 anos no momento em que montou O. Ela morreria em 1998, 4 anos depois de notabilizar sua identidade ao universo, aos 91 anos. Anne Cécile foi escritora, tradutora, editora e jornalista, tendo chegado a trabalhar com André Gide.</p>
<p>Ainda não li “Return to the Chateau”. Não resistirei a fazê-lo, certamente. E quero verificar a leitura gráfica que Guido Crepax fez da obra de “A História de O”. Em minhas incursões na literatura erótica, busco obras que me inspirem. É mais ou menos como no universo (bem mais vasto e segmentado) da pornografia - você deve localizar a regularidade que faz sentido para você.</p>
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<li>Um Mulher Negra: A Competição na Qualificação Profissional</li>
<li>Faça emprego de boas técnicas de gestão</li>
<li>Terremotos: entenda como eles ocorrem</li>
<li>8- Não estude no momento em que estiver com sono ou com fome</li>
<li>Você está com sono, por quê</li>
<li>três O automóvel hoje</li>
<li>Olhe o caderno de questões do vestibular da Fuvest 2015</li>
</ul>
<p>Tenho tido mais facilidade pra fazer um mural do meu agrado na pornografia digital do que pontualmente na literatura. As obras clássicas - de “Um Veja Vantagens E Desvantagens Dos Cursos On-line ”, de Alain Robbe-Grillet, a “História do Olho”, de George Bataille - se parecem. E nenhuma delas se parece comigo. Colo aqui as minhas impressões da leitura do livro de Anne Cécile. Se você também ama navegar por essas águas, quem sabe outras destas notas possam lhe ser úteis.</p>
<p>O que é erótico para uns poderá não ter a pequeno graça para outros - ao mesmo tempo que escandaliza algumas pessoas acolá. E se na sua procura você achar coisas interessantes por aí, é favor me avisar. 1. A mulher é a todo o momento um material dominado. Do ponto de vista feminino, um instrumento nascido para ser dominado. Do ponto de vista masculino, um instrumento feito para a dominação.</p>

<p>Houve por anos um debate sobre quem estaria por trás do pseudônimo “Pauline Réage”. Talvez fosse um homem. O livro de Anne Cécile é conduzido por um ponto de visão muito masculino a respeito da sexualidade - inclusive a feminina. 3. Boa parte dos clássicos de literatura erótica que tenho lido passam por uma transgressão aos bons costumes de uma comunidade convencional. Este é o indicador do qual se fração sempre, inclusive em tempos mais recentes, com esse “50 Tons de Cinza”, que celebra bobagens que só conseguem celebrar leitores que forem cheios de grilos na cama.</p>
<p>A suposta transgressão, quando é só um espelho invertido da caretice e da convenção, não transgride nada. Ao contrário - celebra a própria canhestrice que tenta disfarçar com cores Vai Fazer Concurso Em Natal? . Em suma: gente recalcada escrevendo fantasias fundadas pela autorrepressão costumam render narrativas muito chatas e óbvias e previsíveis se você for só um pouquinho mais liberado.</p>